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o yoga integral

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QUEM SOU

Uma Síntese contemporânea

Todas as escolas de Yoga descritas no início do capítulo 2 de A Tradição do Yoga (Rája, Hatha, Jñána, Bhakti, Karma, Mantra e Laya Yoga) são criações da Índia pré-moderna. Com o Yoga Integral, de Sri Aurobindo, entramos na modernidade. Esse Yoga é a prova viva de que a tradição yogi, que sempre primou pela capacidade de adaptação, continua a desenvolver-se e a reagir às mudanças das condições culturais. O Yoga Integral é a mais destacada tentativa de reformular o Yoga de acordo com as necessidades e as capacidades do homem moderno. (YOGA.PRO)

O Yoga Integral de Sri Aurobindo, por ele chamado “Yoga da Auto-Perfeição” (Purna Yoga) é uma síntese da essência dos principais caminhos de Yoga indianos. Utilizando-se de métodos do Vedanta (psíquico-espirituais) e incluindo as metas do Tantra (deleite do Si cósmico na matéria), tem como objetivo a Perfeição Divina em um corpo humano divinizado, vivendo a vida cotidiana – a Vida Divina na Matéria. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Perfeição Integral proposta pelo Yoga Integral inclui a ampliação e elevação de todos os poderes ordinários da Mente, Vida e Corpo, utilizados por um Espírito divinizado em um deleite de existência. O motivo original da existência, segundo Sri Aurobindo, é a manifestação da Consciência divina una na multiplicidade e o deleite dessa multiplicidade na Unidade divina. O Yoga Integral, assim entendido como Educação Integral, visa, além do retorno a essa consciência da Unidade original, também o desenvolvimento integral do ser humano em todos seus aspectos, incluindo além do espiritual, o pessoal, social, emocional, estético, físico, sensorial, e também o conhecimento e a cultura. (CASA SRI AUROBINDO)

A proposta então é que cada indivíduo encontre e desenvolva o seu movimento e o seu ritmo em sua prática cotidiana (Sadhana), levando tudo o que aprendeu na aula para seu dia a dia, para, assim, encontrar a equanimidade, a harmonização do existir, a partir dos aspectos naturais da sua própria essência.
 

Mas o Yoga integral pretende também levá-lo além, tirar o seu Ser do auto-centramento e levá-lo à expansão da percepção do mundo e seus fenômenos. O indivíduo não existe sozinho, nele mesmo, mas em um meio e na coletividade, e a libertação individual, para o Yoga Integral, não é o sentido completo da realização humana. O sentido de nossa evolução está também na abertura para o outro, e no entendimento deste outro como parte de um todo do qual você é um pequeno pedaço. A verdadeira utilidade de nossa evolução seria, então, tendo realizado em nós mesmos esta expansão de consciência, reproduzi-la, multiplica-la e finalmente universalizá-la em comunhão com outros seres. (YOGAYA.BRASIL)

O Yoga Integral não prescreve nenhuma técnica, uma vez que a transformação interna é realizada pelo próprio Poder Divino. Não há rituais, mantras, posturas ou exercícios de respiração obrigatórios. O aspirante deve tão-somente abrir-se àquele Poder Superior, que Sri Aurobindo identificava com a Mãe. Essa abertura e essa invocação da presença da Mãe são compreendidas como uma forma de prece ou de meditação. Aurobindo aconselhava os praticantes a concentrar a atenção no coração, que, desde a mais remota antigüidade, é considerado o portal que leva a Deus. (YOGA.PRO)

 

Diferente de outros caminhos espirituais, no Yoga Integral não há a busca apenas pela libertação transcendente, nirvana ou moksha, mas também pela realização do Divino no mundo físico, refletida nos níveis pessoal, social, cultural e ecológico.

Sri Aurobindo definiu o Integral Yoga no início de 1900 como “um caminho de integração com o Supremo, através do entendimento de que o objetivo é finalmente libertar-se da ignorância e descobrir uma realidade além da mente, uma realidade não só em seu estado espiritual, mas também através da auto expressão dinâmica do próprio universo.

"Yoga integral é divinizar a vida humana."

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Toda a vida é um Yoga secreto, um obscuro crescimento da Natureza rumo ao descobrimento e plenitude do princípio divino oculto nela, que torna-se progressivamente menos obscuro, mais auto-consciente e luminoso, mais auto-possuído no ser humano pelo abrir de todos os seus instrumentos de conhecimento, vontade, ação, vida ao Espírito dentro dele e no mundo.”

sri aurobindo
DEPOIMENTOS
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sri aurobindo

(1872 - 1950)

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Poeta, pensador yogue e mestre espiritual indiano. Dotado de poderosa e abrangente visão de síntese, integrou os modos de consciência do Oriente e do Ocidente. Formulando os princípios de um Yoga Integral, anunciou e preparou, em escala individual e coletiva,  a manifestação iminente de um grau de consciência até então imanifesto, a Supramente, ou a Consciência-Verdade, na qual se integram dinamicamente o indivíduo e o todo, a Matéria transformada e o Espírito.​ (YOGA INTEGRAL BH)

Sri Aurobindo foi influenciado pela cultura europeia (foi educado na Inglaterra), escreveu, pelo menos parcialmente, para leitores europeus, e foi profundamente preocupado com problemas modernos, como a independência da Índia, a influência dos modos de pensamento ocidentais e cristãos, considerando que pelo menos o sistema de valores ocidental parecia ser mais progressivo. É considerado neo-hindu, isto é, apresenta continuidade com a tradição hindu, mas ao mesmo tempo representa uma ruptura significativa com aquela tradição. (CASA SRI AUROBINDO)

Aurobindo representa uma síntese de opostos aparentemente irreconciliáveis: é ao mesmo tempo ocidental e oriental, antigo e contemporâneo, místico (disciplina espiritual) e infalivelmente prático (ativismo histórico). (CASA SRI AUROBINDO)

Muitas escolas de Yoga esposam uma atitude que, por conveniência, podemos chamar de “verticalismo”: são caminhos que conduzem à Realidade Transcendente, ao Espírito, ao Si Mesmo ou à Essência Divina, concebida esta como separada, de algum modo, do mundo material. (YOGA.PRO)

Por outro lado, o Yoga Integral – chamado de Pūrṇa Yoga, em sânscrito – tem a finalidade explícita de fazer descer a “consciência divina” para o corpo e a mente humanos e para a vida comum. Busca superar o paradigma tradicional que opõe o Espírito à matéria, paradigma que, segundo Aurobindo, surgiu junto com o Budismo há uns 2.500 anos. Aurobindo admitiu que os filósofos e sábios da Índia empenharam-se periodicamente para derrubar esse influente paradigma, mas observou, por fim, que “todos viveram à sombra da Grande Renúncia, e, para todos, o fim último da vida é a tanga do asceta”. (YOGA.PRO)
 

No nível prático, o Yoga Integral se baseia na ação sincronizada da aspiração pessoal, que vem “de baixo”, e da graça divina, que vem “de cima”.

A essência da aspiração, porém, é a entrega de si mesmo, e essa entrega tem de ser completa para que a graça possa realizar a sua obra de transformação. Aurobindo contrapunha esse caminho ao esforço pessoal áspero que caracteriza o caminho do ascetismo (tapasya).

 

Para Aurobindo, a Mãe não era um princípio abstrato ou uma divindade transmundana, mas a força da graça encarnada na própria esposa com a qual ficou casado a vida inteira. Ele compreendia a si mesmo como a Consciência, e a ela como a Śakti, ou Poder divino, manifestos na forma física. (YOGA.PRO)

CONTATO
A MÃE - MIRA ALFASSA

(1878 - 1973)

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Artista e musicista francesa, continuadora do trabalho de Sri Aurobindo, organizou e conduziu a comunidade do Sri Aurobindo Ashram. Realizando na prática a visão do Mestre, formulou os princípios de uma Educação Integral. Em seus últimos anos, vivenciou e descreveu processos de transformação do corpo físico, descobrindo e experienciando a Consciência Celular e sua abertura e permeação pela consciência mais alta, assim desbravando um caminho para a supramentalização integral do ser.

Esteve na Índia em 1914, quando conheceu Sri Aurobindo. Retornou à França durante a 1ª Guerra Mundial e voltou definitivamente à Índia em 1920, criando juntamente com Sri Aurobindo o “Sri Aurobindo Ashram”. Em 1924, com a retirada de Sri Aurobindo a um aposento do Ashram, A Mãe tomou a direção prática da comunidade, que conduziu até sua morte. A Mãe ocupou-se em explicar o pensamento de Aurobindo aos discípulos em termos simples, ocupou-se em orientar e coordenar as diversas atividades do Ashram, e também a desenvolver um trabalho interior na busca dos ideais de Sri Aurobindo. Deixou também muitos trabalhos escritos, resultados também de suas vivências interiores.

Nascida em Paris em 21 de fevereiro de 1878, filha de mãe egípcia e pai turco, ambos materialistas inflexíveis. Completou estudos de piano, pintura e matemática avançada. Em seus primeiros anos, experiências espontâneas levaram-na a viagens fora de seu corpo, para o passado da terra, e sem sua compreensão, levaram-na à descoberta de “vidas passadas”. Em 1897, com 19 anos, casou-se com Henri Morriset, um estudante do artista francês Gustave Moreau, e tornou-se amiga de Rodim e também de todos os grandes artistas do período impressionista.

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Com a idade de 26 anos, ela teve diversos sonhos com Sri Aurobindo – de quem nunca tinha ouvido falar – e tomou-o como uma “divindade Hindu”. Mais tarde fez contato com Max Theon, um caráter enigmático com poderes ocultos extraordinários, o qual pela primeira vez deu a ela uma explicação coerente de suas experiências e lhe ensinou ocultismo durante duas longas visitas à Algéria. Em 1908, com 30 anos, divorciou-se de Morisset e mergulhou no estudo de filosofia com Paul Richard, com quem em 1910 visitou Pondicherry, uma colônia francesa na Índia onde Sri Aurobindo buscou refúgio dos britânicos. Ela acompanhou Richard a Podicherry em 1914 e encontrou Sri Aurobindo pela primeira vez em 29 de março: “Ele, a quem nós vimos ontem, está na terra”.

 Ela passou um ano em Pondicherry, e então quatro anos no Japão com Richard. Retornou a Sri Aurobindo em 1920, passando pela China. Quando Sri Aurobindo “retirou-se” para seu quarto em 1926, para devotar-se exclusivamente ao “yoga supramental”, ela organizou e desenvolveu o “Ashram” a partir do nada.

 Depois da partida de Sri Aurobindo em 1950, ela fundou o “Centro Internacional de Educação” e, no decorrer de muitos anos e incontáveis conversas com seus discípulos, tentou despertá-los para a “nova consciência”. Finalmente, em 1958 ela retirou-se para seu quarto para chegar à raiz do problema: o “yoga das células” que levou-a à descoberta de uma “mente celular” capaz de reestruturar a natureza do corpo. De 1958 a 1973, ela lentamente desvelou a “Grande Passagem” para a próxima espécie e um novo modo de vida na Matéria. Esta é a Agenda (anotações). Em 1968 ela fundou Auroville, a poucas milhas de Pondicherry, como um “laboratório para a nova evolução”.

 

Em 17 de novembro de 1973 A Mãe deixou o corpo.

“Aquilo que não pode ser adquirido ou conquistado durante a vida certamente não poderá ser feito após a morte. É a vida física o verdadeiro campo de progresso e realização.”

A MÃE

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